segunda-feira, 21 de junho de 2010
Espaço Físico na Creche
domingo, 6 de junho de 2010
Ciências Naturais e Educação Infantil
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Limites na educação infantil
O tão falado limite, conhecido também como disciplina, nada mais é do que um conjunto de regras éticas utilizadas para atingir um objetivo, que via de regra, visa desenvolver na criança competências para a vida em sociedade.
A família, em geral os pais, compõe a primeira instancia de sociabilidade das crianças que por sua vez se espelham nesses reproduzindo o que fazem e como agem. Deste ponto de vista ser um modelo prático daquilo que se quer que os filhos aprendam e sejam no futuro é o melhor caminho para alcançar os objetivos almejados na educação infantil.
O fato de instituir regras sem discutir-las nem explicá-las se caracteriza como um erro nesse processo educativo, pois uma vez que as crianças não entendem o porquê do motivo da regra, da proibição ou do limite, elas oferecem resistência e encaram os pais como empecilhos para sua felicidade gerando dessa forma um mal estar na relação dentro de casa. Porém, quando estas “normas” são colocadas, discutidas e evidenciadas em sua preocupação e no amor embutidos nestes atos, fica mais fácil compreender-las e inclusive obedecer-las.
É necessário muito bom senso e sensibilidade para tratar de limites, fugindo aos extremos do autoritarismo e da permissividade. Liberdade ilimitada pode criar o caos no desenvolvimento dos infantes, pois esses não possuem dentro de si discernimento, juízo e capacidade necessária para fazer bom uso dessa ampla liberdade. Por outro lado pais demasiadamente autoritários tolhem as crianças e comprometem a autonomia e o desenvolvimento de inúmeras habilidades.
Deve-se buscar o equilíbrio entre ser coerentemente complacentes e coerentemente firmes, sem tocar os dois extremos; aplicando leis de modo ponderado. É essa a medida que os pais deveriam encontrar : a firmeza daquilo que se espera das crianças com o amor e a ternura que eles representam enquanto preocupação com o bem estar e o futuro dessas.
terça-feira, 1 de junho de 2010
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR
Popularmente relacionada a um simples passatempo, a brincadeira é um componente essencial no desenvolvimento físico e psíquico das crianças, uma vez que através dessa os infantes experimentam o mundo, os movimentos, as reações e desenvolvem atividades futuras.
Muitos adultos (pais e educadores) limitam o ato de brincar com regras demasiadas inibindo as manifestações das crianças e tolhendo-as numa importante etapa do desenvolvimento infantil.
PAIS AUSENTES
A presença dos pais na educação dos filhos é e sempre foi imprescindível, porém, hoje percebemos que existem muitas crianças carentes, que se encontram perdidas entre a internet, a tevê e os videogames.
A falta de acompanhamento próximo com as crianças é um dos principais fatores que levam às falhas na educação infantil, uma vez que os pais não conseguem educar os filhos de forma adequada.
Queixas como: Agressividade, depressão, carência afetiva e problemas escolares são frequentes entre os pais que apresentam o perfil acima exposto.
- Administrar o tempo
- Serem afetivos
- Monitorar a distância
- Ser cuidadoso na escolha de com quem e onde deixar a criança na ausência
- Dar atenção
- Estarem acessíveis (para criança poder recorrer nos momentos em que precisar)
Para mais informações sobre o tema acessem o Clube do Bebê.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Letramento Midiático/Digital
Por entender a importância do papel da mídia na construção da vida contemporânea e os diferentes conhecimentos, daqueles obtidos nas escolas, que essas nos proporcionam advogamos a respeito do letramento midiático, que é uma pedagogia de multiletramento focando diversos modos de representação diferente do letramento que visa e tematiza formas especificas de determinada língua, ajudando na formação de indivíduos críticos.
O surgimento de novas tecnologias de comunicação tem modificado muitas atividades da vida moderna, inclusive o processo de ensino/ aprendizagem. A crescente utilização de ferramentas tecnológicas exige dos cidadãos conhecimentos e raciocínios específicos, necessitando de um novo tipo de letramento que considere a necessidade dos indivíduos de dominarem um conjunto de informações e habilidades mentais
Se tornar letrado é sobremodo construir sentidos sobre a realidade, devendo estar atento as praticas de letramento e as estruturas sociais em que estão inseridos, indo além da mídia tradicional, o livro, através do qual são feitas essas práticas e dando a possibilidade a outras mídias de negociar novas formas de atribuir significados as aprendizagens da vida e da escola.
Dessa forma as crianças devem, desde muito cedo, aprender a lidar com diferentes recursos midiáticos (televisão, radio, computador, internet) devendo ser feito esse contato, de caráter pedagógico, mediado por educadores que orientem e os auxilie na utilização adequada dessas mídias.
Sempre que possível os docentes devem trazer para o universo da sala de aula meios de comunicação que permita às crianças, conhecer, explorar e fazer um uso mais sistematizado desses que já fazem parte de seus cotidianos.
Para uma leitura mais ampla sobre o tema:
UMA PROPOSTA DE LETRAMENTO MIDIÁTICO PARA OS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO DE CASCAVEL
LETRAMENTO MIDIÁTICO E LETRAMENTO ESCOLAR: UM DIÁLOGO POSSÍVEL
sábado, 29 de maio de 2010
Dançando com os Gatinhos
Dançando com os GatinhosJUSTIFICATIVAAs crianças adoram fazer vídeo e a escola precisa incentivar o máximo possível a produção de pesquisas em vídeo pelos alunos. A produção em vídeo tem uma dimensão moderna e lúdica. Moderna, porque se desenvolve dentro de um meio contemporâneo, novo e que integra diferentes linguagens (corporal, facial, verbal, escrita, etc) e lúdica, pela miniaturização da câmera, que permite brincar com a realidade. O manuseio da câmera dá às crianças a autonomia na gravação de suas cenas, pois filmar é uma das experiências mais envolventes tanto para as crianças como para os adultos.Os alunos podem ser incentivados a produzir dentro de uma determinado tema, ou dentro de um trabalho interdisciplinar. E também produzir programas informativos, feitos por eles mesmos e colocá-los em lugares visíveis dentro da escola e em horários onde muitas crianças possam assisti-los. Tais programas podem seguir o esquema de um telejornal, de uma novela ou de um programa que faça parte do interesse dos pequenos. O vídeo passa então a ser um veículo de comunicação, sendo uma mídia voltada para a informação que existe dentro da própria escola.OBJETIVOSTrabalhar expressão corporal através da produção de um vídeo clipe da música “História de uma gata”. Como nova forma de comunicação, adaptada à sensibilidade das crianças. Esse trabalho possibilita um maior contato das crianças com o processo de produção de uma mídia, pois o vídeo serve como uma integração e um suporte para a produção de outras mídias como a Internet, o CD- ROM, o DVD, os gibis, fotografia, murais, etc..METODOLOGIA• 1º Momento:Disponibilizar fantasias e adereços para que as próprias crianças se fantasiem e a medida que uma criança se veste, auxiliada por um adulto, a professora pode ir pintando as carinhas das crianças ou disponibilizando máscaras de gatinhos.• 2º Momento:Ensaiar com as crianças a música diante da câmera, para que no momento da filmagem elas possam sentir-se mais à vontade com o utensílio.• 3º Momento:Gravar o vídeo clipe com todas as crianças. A professora irá iniciar a dança, mas é fundamental que as crianças sintam-se livres para se mexer da maneira que quiserem, valorizando assim o devir que é próprio dessa idade.• 4º Momento:Fazer uma roda de discussão e socializar com as crianças o que foi vivido por elas naquele momento, como se sentiram, o que acharam, de que gostaram e o que mudariam na atividade seriam perguntar essenciais para ter um retorno do que foi realizado.MATERIAIS UTILIZADOSPincel, tinta para rosto, fantasias, máscaras (opcional), CD “Os Saltimbancos”, aparelho de som, filmadora e/ou máquina digital.
- Dramatizar situações importantes do vídeo assistido e discuti-las comparativamente. Usar a representação, o teatro como meio de expressão do que o vídeo mostrou, adaptando-o à realidade dos alunos.Um exemplo: alguns alunos escolhem personagens de um vídeo e os representam adaptando-os a sua realidade. Depois se compara os personagens do vídeo e os da representação, a estória do vídeo com a adaptada pelos alunos.- Adaptar o vídeo ao grupo: Contar - oralmente, por escrito ou audiovisualmente - situações nossas próximas às mostradas no vídeo.- Desenhar uma tela de televisão e colocar o que mais impressionou os alunos. O professor exibe num mural os desenhos e todos comentarão as coincidências principais e o seu significado.- Comparar - principalmente em aulas de literatura portuguesa ou estrangeira - um vídeo baseado em uma obra literária com o texto original.Destacar os pontos fortes e fracos do livro e da adaptação audiovisual.
Música
Título: História de uma gata
(Enriquez/Bardotti - versão: Chico Buarque)
Me alimentaram
Me acariciaram
Me aliciaram
Me acostumaram
O meu mundo era o apartamento
Detefon, almofada e trato
Todo dia filé-mignon
Ou mesmo um bom filé... de gato
Me diziam todo momento
Fique em casa, não tome vento
Mas é duro ficar na sua
Quando à luz da lua
Tantos gatos pela rua
Toda a noite vai cantando assim
Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora, senhorio
Felino, não reconhecerás
De manhã eu voltei pra casa
Fui barrada na portaria
Sem filé e sem almofada
Por causa da cantoria
Mas agora o meu dia-a-dia
É no meio da gataria
Pela rua virando lata
Eu sou mais eu, mais gata
Numa louca serenata
Que de noite sai cantando assim
Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora, senhorio
Felino, não reconhecerás
sexta-feira, 28 de maio de 2010
O Livro na Educação Infantil
O que poucas pessoas sabem é que o livro também é um tipo de mídia, inclusive uma das mais usadas no âmbito educacional, ainda que seus usuários não tenham a compreensão desse como recurso midiático. Num mundo moderno onde as informações estão postas de maneira pronta, é fundamental fazer com que as crianças percebam que não há tecnologia que substitua o prazer de tocar as páginas de um livro e encontrar nelas um mundo repleto de encantamento.
O livro permite as crianças (leitores em formação) a livre imaginação, estimulando o pensar, o desenhar, o escrever, o criar e o recriar. A criança que não tiver a oportunidade de suscitar seu imaginário poderá no futuro, ser um indivíduo sem criticidade, pouco criativo e sem sensibilidade para compreender a sua própria realidade.
Dessa forma é imprescindível o papel dos pais e professores no incentivo a leitura, habituando a criança ao livro, pois nessa positiva experiênca com a linguagem estaremos colaborando com a aquisição de conhecimentos, a recreação, informação e interação da criança desenvolvendo nelas a capacidade de comunicação e facilitando o processo de alfabetização e formação como ser humano.
A criança é atraída pela curiosidade, pelo formato, pelo manuseio fácil e pelas possibilidades emotivas que o livro pode conter, interessando-se pelas cores, formas e figuras que esses possuem e que mais tarde, darão significados a elas, identificando-as e nomeando-as.
É importante que as crianças já tenham contato com livros, mesmo que ainda não saibam ler, devendo esse ser tocado pela criança, folheado, de forma que ela tenha um contato mais íntimo com o objeto do seu interesse percebendo assim que eles fazem parte de um mundo fascinante, onde a fantasia apresenta-se por meio de palavras e desenhos.
Comparada a outras mídias como o jornal, cinema, rádio e televisão, o livro tem vantagens únicas. Em vez de precisar escolher entre uma variedade limitada, posta à disposição de um patrocinador, o livro permite que o leitor escolha onde ler e quando ler, no ritmo que mais lhe agrada, podendo retardar ou apressar a leitura; interrompê-Ia, reler ou parar para refletir, a seu bel-prazer. Lê o que, quando, onde e como bem entender.
Para desenvolver um programa equilibrado de a leitura essa deve estar integrada aos conteúdos relacionados ao currículo escolar, sendo oferecida através de doses diárias, de maneira natural e agradável, sem obrigação e dispondo de variedade de livros de literatura como contos, fábulas e poesias.
Nas nossas sugestões de leitura temos:
A importância da leitura no desenvolvimento da criança
O Aprendizado da leitura nos dias atuais
quinta-feira, 27 de maio de 2010
O MEC e a Educação Infantil
Com o objetivo de aproximar os conteúdos e as diretrizes oficiais para a educação nacional, o Ministério da Educação se utilizou da mídia - a internet, para divulgar materiais com conteúdos importantes para os diversos segmentos da Comunidade Escolar, bem como qualquer pessoa interessada em Educação.
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
Esta publicação foi desenvolvida com o objetivo de servir como um guia de reflexão para os profissionais que atuam diretamente com crianças de 0 a 6 anos, respeitando seus estilos pedagógicos e a diversidade cultural brasileira. Ele é fruto de um amplo debate nacional, do qual participaram professores e diversos especialistas que contribuíram com conhecimentos provenientes tanto da vasta e longa experiência prática de alguns, como da reflexão acadêmica, científica ou administrativa de outros. O Referencial é composto por três volumes que pretendem contribuir para o planejamento, o desenvolvimento e a avaliação de práticas educativas, além da construção de propostas educativas que respondam às demandas das crianças e de seus familiares nas diferentes regiões do país.
Política Nacional de Educação Infantil: pelo direito das crianças de zero a seis anos à Educação é um documento que tem por finalidade contribuir para um processo democrático de implementação das políticas públicas para as crianças de zero a seis anos.
Parâmetros Básicos de Infra-Estrutura para Instituições de Educação Infantil apresenta estudos e parâmetros nacionais relacionados à qualidade dos ambientes das Instituições de Educação Infantil para que estes se tornem promotores de aventuras, descobertas, desafios, aprendizagem e facilitem as interações.
A publicação Indicadores da Qualidade na Educação Infantil caracteriza-se como um instrumento de autoavaliação da qualidade das instituições de educação infantil, por meio de um processo participativo e aberto a toda a comunidade.
Critérios para um Atendimento em Creches que Respeite os Direitos Fundamentais das Crianças - Este documento compõe-se de duas partes. A primeira contém critérios relativos à organização e ao funcionamento interno das creches, que dizem respeito principalmente as práticas concretas adotadas no trabalho direto com as crianças. A segunda explicita critérios relativos à definição de diretrizes e normas políticas, programas e sistemas de financiamento de creches, tanto governamentais como não governamentais.
Todos os Links foram retirados do site do MEC
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Educação Infantil em Diversos Olhares
- ANDI - Agência de Notícias dos Direitos das Crianças
- C.R.E. - Centro de Referência em Educação Mário Covas/SP
- "Somos Todos Iguais?" - Site do Livro
- REBIDIA - Rede Brasileira de Informação e Documentação sobre Infância e Adolescência
- Rede Saci - Solidariedade, Apoio, Comunicação e Informação
- Projetos com Arte
terça-feira, 25 de maio de 2010
O que Não Pode Faltar na Educação Infantil
- Brincar
- Linguagem Oral
- Movimento
- Arte
- Identidade e Autonomia
- Leituras
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Buscando no baú
domingo, 23 de maio de 2010
Descobrindo o livro e o prazer em ouvir histórias
Descobrindo o livro e o prazer em ouvir históriasFaixa etária - 0 a 3 anosConteúdo - Linguagem oral e comunicaçãoObjetivos :Criar o hábito de escutar histórias.Favorecer momentos de prazer em grupo.Enriquecer o imaginário infantilFavorecer o contato com textos de qualidade literária.Valorizar o livro como fonte de entretenimento e conhecimento.Para crianças de até 1 anoDirigir-se aos livros por meio de falas, gestos, balbucios (gritinhos, sorrisos, vocalizações, entre outros) e expressões faciais.Imitar sons com base na fala do educador.Estabelecer situações comunicativas significativas com adultos e outras crianças do grupo.Reconhecer o livro como portador de história, manifestando prazer ao explorá-lo e ao ser convidado pelo professor para escutar o que será lido.Ouvir o professor com progressiva atenção.Para crianças de até 3 anosAlém dos objetivos acima:Ampliar repertório de palavras e histórias conhecidas.Construir frases e narrativas com base nas conversas sobre os livros.Entreter-se com leituras mais longas participando atentamente.Reconhecer e nomear alguns livros.Manipular o livro, folheando as páginas e fazendo referências às imagens.Cuidar do livro e valorizá-lo.Imitar o adulto lendo históriasDesenvolvimento Tempo estimadoTodos os dias.Material necessário - Livros de literatura, almofadas e bebês-conforto.O trabalho começa com a sua preparação. Selecione livros com textos bem elaborados e ilustrações de qualidade. As histórias devem ter estruturas textuais repetitivas que favorecem a compreensão e a memorização. Programe-se para disponibilizar os livros em diferentes momentos da rotina. Promova conversas sobre eles fazendo perguntas e descrições, destacando os personagens e retomando as partes que as crianças consideram mais queridas. Após apresentar um livro novo, repita a leitura dele várias vezes para que a turma possa se apropriar da narração, memorizar partes da história e interagir com seu conteúdo. Alterne, na semana, a leitura de histórias repetidas e a introdução de novas. Esteja sempre atento às iniciativas das crianças e responda a elas por meio da fala, de gestos e de expressões faciais. Sempre promova conversas entre as crianças sobre o que foi lido.
sábado, 22 de maio de 2010
A creche também ensina
CRECHE: Do assistencialismo para o pedagógico
A CRECHE ENQUANTO CONTEXTO POSSÍVEL DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA PEQUENA
sexta-feira, 21 de maio de 2010
A Importância da Música na Educação Infantil
"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes"Rubem Alves
quinta-feira, 20 de maio de 2010
O que é Educomunicação?
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Informativo I
Na próxima sexta-feira, dia 21 de maio, haverá a reunião do MIEIB, na FUNDAJ do Derby.
1. Pesquisas e experiências nacionais e internacionais têm demonstrado a importância da educação infantil para a socialização e a aprendizagem das crianças de 0 a 5 anos de idade, adotando-se para isso processos pedagógicos próprios e adequados às necessidades e demandas das crianças pequenas, investindo-se na formação específica dos profissionais;2. As recentes Diretrizes Curriculares de Educação Infantil, elaboradas a partir de amplo processo de consulta na área educacional e em resposta às mudanças constitucionais que ampliaram a obrigatoriedade escolar para pessoas de 4 a 17 anos, buscaram assegurar o entendimento de que a educação infantil inclui crianças de 0 a 5 anos e 11 meses, de modo que somente aos 6 anos completos inicia-se o ensino fundamental (Art.5º - § 2 e § 3 - Resolução CNE/CB nº 5, de 17 de dezembro de 2009);3. Segundo essas Diretrizes Curriculares, e outros documentos oficiais orientadores e normativos produzidos nos últimos anos no âmbito do Ministério da Educação, a garantia de uma educação infantil brasileira de qualidade significa respeitar e proteger os direitos das crianças à brincadeira, ao cuidado, ao respeito à diversidade, ao acesso à cultura (entre outros). Para tanto, os espaços e tempos da educação infantil devem assegurar “a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como algo indissociável ao processo educativo” e “a indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural da criança” (DNCEI, Art. 8º, § 1º, I e II);4. O desenvolvimento integral das crianças (LDB 9394/96, Art. 29), finalidade da educação infantil, deve ser promovido em contextos educacionais específicos a partir de propostas e práticas pedagógicas adequadas, elaboradas por profissionais qualificados, visando a que as crianças construam suas identidades pessoais e coletivas, brinquem, imaginem, fantasiem, desejem, aprendam, observem, experimentem, narrem, questionem e construam sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura (DCNEI, Art.4º), ou seja, respeitando processos de desenvolvimento e aprendizagem;5. Pesquisas nacionais em andamento e reportagens veiculadas pela mídia impressa têm evidenciado reiteradamente a lentidão e as enormes dificuldades na implementação do ensino fundamental de nove anos, iniciando-se para as crianças de 6 anos de idade, em atendimento à EC n. 53/06 e à Lei 11.274/2006, dificuldades advindas da cultura escolar cada vez mais produtivista, do despreparo dos professores e das escolas de ensino fundamental, da ausência de condições materiais e pedagógicas, para a acolher a criança nessa idade nas suas necessidades e direitos;6. O Projeto de Lei do senador Flávio Arns - PLS 414/2008/ PL 06755/2010, além de desconsiderar a realidade acima referida, que poderá ser imensamente agravada com a entrada de crianças ainda mais novas na escola regular de ensino fundamental, diminui em um ano a possibilidade da criança pequena viver experiências educacionais significativas na educação infantil, e não prevê o aumento da duração do ensino fundamental para 10 anos, o que torna mais perniciosa a sua aprovação, atentando contra o direito à educação consagrado na CF 1988.