Alun@s com disposição de reunir material e dar suporte à utilização do Dispositivo Pedagógico da Mídia na Educação.
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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Espaço Físico na Creche


A creche não é um lugar qualquer, onde as crianças devem ficar em salas de aula planejadas apenas para aulas. O espaço físico da creche é bastante importante para uma boa qualidade na aprendizagem infantil e deve corresponder às necessidades dos pequenos. Esse espaço, como diz Agostinho, se projeta e se imagina. É um lugar construído a partir do qual as relações são formadas e tornam-se parte significativa na vida das crianças.

Logo, cabe ao educador construir com os pequenos os espaços que compõem a sua rotina. Os famosos "cantinhos" possibilitam às crianças uma maior diversidade e autonomia dentro do espaço da sala. Cantinho de leitura, cantinho de artes, cantinho do sono, entre outros tipos de cantinho são locais onde as crianças constroem os seus "mundos" e suas identidades dentro do espaço escolar.

Um exemplo de um modelo educativo que valoriza os cantinhos como recurso pedagógico é a creche Paulo Rosas, da UFPE. Nela as salas de aulas são construídas cada uma dentro de um tema gerador da aula. Há a sala de faz de contas, onde as crianças trabalham expressividade, oralidade e criatividade e a sala destinada aos números, com jogos matemático direcionados a uma faixa etária específica. Ao todo são quatro espaços temáticos, onde as turmas se reversam durante a semana, possibilitando assim que todos os alunos passem por todas as salas e façam atividades diferenciadas.

Para um aprofundamento nesse tema indicamos:



domingo, 6 de junho de 2010

Ciências Naturais e Educação Infantil

Formação através de Vídeo Conferência com transmissão do SESC Nacional, e participação dos técnicos de Educação Infantil e Consultores.

* Tema: Uma Proposta Para Aprender Ciências na Educação Infantil
* Período: 5 a 9 de JULHO de 2010 ( mês das férias).
* Público Alvo: Coordenadores, Professores de Ed. Infantil e Séries iniciais do Fundamental.
* Objetivo Geral: Discutir e analisar situações práticas que possam fundamentar a prática que os professores já vem desenvolvendo, no sentido de ampliar a leitura de mundo da criança, numa perspectiva lúdica, para aprender ciências.

* Objetivo Específico: Aproximar as crianças dos conceitos científicos, sem contudo, deixar de considerar seus conceitos espontâneos.
Horário: 14h00 às 17h00.
*Locais de Transmissão:
- SESC Santo Amaro - falar c/ Risonete - (81) 32161620
- SESC São Lourenço -falar c/ Renata ou Ladjane - (81) 35259033
- SESC Caruaru - falar c/ Alcicleide - (81) - 37213967
- SESC Garanhuns - falar c/ Adélia - (87) - 37612658
- SESC Arcoverde - falar c/ Geilza - (87) - 38210864
- SESC Petrolina - falar c/Maricelma - (87) - 38667474
- SESC Ler Araripina - falar c/ Andreia - (87) -38730812
- SESC Ler Bodocó - falar c/ Nilza - (87) -38781724
- SESC Ler Belo Jardim - falar c/ Ana Lissia -(81) 37261576
- SESC Ler Surubim - falar c/ Nelma - (81) - 36345280

OBS; Solicitamos entrar em contato com antecedência com as responsáveis nos núcleos acima informados, para agendar a participação, uma vez que as salas de transmissão são diferentes de acordo com a localidades e nem sempre comportam muitas pessoas.

Mais Informações:

Secretaria Executiva do Fórum em Defesa da Educação Infantil em Pernambuco - MIEIB/PE
Centro de Cultura Luiz Freire - Rua 27 de janeiro, 181
Carmo - Olinda - PE
CEP 53 020 -020
Fone: (81) 3301 5241/ 3301 5242 / 8811 0749

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Limites na educação infantil


O tão falado limite, conhecido também como disciplina, nada mais é do que um conjunto de regras éticas utilizadas para atingir um objetivo, que via de regra, visa desenvolver na criança competências para a vida em sociedade.


A família, em geral os pais, compõe a primeira instancia de sociabilidade das crianças que por sua vez se espelham nesses reproduzindo o que fazem e como agem. Deste ponto de vista ser um modelo prático daquilo que se quer que os filhos aprendam e sejam no futuro é o melhor caminho para alcançar os objetivos almejados na educação infantil.


O fato de instituir regras sem discutir-las nem explicá-las se caracteriza como um erro nesse processo educativo, pois uma vez que as crianças não entendem o porquê do motivo da regra, da proibição ou do limite, elas oferecem resistência e encaram os pais como empecilhos para sua felicidade gerando dessa forma um mal estar na relação dentro de casa. Porém, quando estas “normas” são colocadas, discutidas e evidenciadas em sua preocupação e no amor embutidos nestes atos, fica mais fácil compreender-las e inclusive obedecer-las.


É necessário muito bom senso e sensibilidade para tratar de limites, fugindo aos extremos do autoritarismo e da permissividade. Liberdade ilimitada pode criar o caos no desenvolvimento dos infantes, pois esses não possuem dentro de si discernimento, juízo e capacidade necessária para fazer bom uso dessa ampla liberdade. Por outro lado pais demasiadamente autoritários tolhem as crianças e comprometem a autonomia e o desenvolvimento de inúmeras habilidades.


Deve-se buscar o equilíbrio entre ser coerentemente complacentes e coerentemente firmes, sem tocar os dois extremos; aplicando leis de modo ponderado. É essa a medida que os pais deveriam encontrar : a firmeza daquilo que se espera das crianças com o amor e a ternura que eles representam enquanto preocupação com o bem estar e o futuro dessas.


Visite o site: Psicologia e Desenvolvimento Infantil

terça-feira, 1 de junho de 2010

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR


Popularmente relacionada a um simples passatempo, a brincadeira é um componente essencial no desenvolvimento físico e psíquico das crianças, uma vez que através dessa os infantes experimentam o mundo, os movimentos, as reações e desenvolvem atividades futuras.

Muitos adultos (pais e educadores) limitam o ato de brincar com regras demasiadas inibindo as manifestações das crianças e tolhendo-as numa importante etapa do desenvolvimento infantil.

Através do simbólico jogo da brincadeira, a criança irá entender o mundo ao redor, testar habilidades físicas (correr, pular), funções sociais (ser o construtor, a enfermeira, a secretária), aprender as regras, colher os resultados positivos ou negativos dos seus feitos (ganhar, perder, cair), registrando o que deve ou não repetir nas próximas oportunidades (ter mais calma, não ser teimoso). A aprendizagem da linguagem e a habilidade motora de uma criança também são desenvolvidas durante o brincar.

A brincadeira permite um extravasar dos sentimentos, auxiliando na reflexão sobre a situação e criando várias alternativas de conduta para o desfecho mais satisfatório ao seu desejo.

O ato de brincar com outras crianças favorece o entendimento de certos princípios da vida, como o de colaboração, divisão, liderança, obediência às regras e competição.

A realização da ludoterapia (terapia através do brincar), tem mostrado excelentes resultados em crianças com diversos tipos de dificuldades e/ou problemas. A ludoterapia permite que a criança expresse seus medos, conflitos e ansiedades, possibilitando (com auxílio do terapeuta) a elaboração destes sentimentos.


Portanto, as crianças tendo a oportunidade de brincar, estarão mais preparadas emocionalmente para controlar suas atitudes e emoções dentro do contexto social, obtendo assim melhores resultados gerais no desenrolar da sua vida.

PAIS AUSENTES

A presença dos pais na educação dos filhos é e sempre foi imprescindível, porém, hoje percebemos que existem muitas crianças carentes, que se encontram perdidas entre a internet, a tevê e os videogames.

A falta de acompanhamento próximo com as crianças é um dos principais fatores que levam às falhas na educação infantil, uma vez que os pais não conseguem educar os filhos de forma adequada.

Queixas como: Agressividade, depressão, carência afetiva e problemas escolares são frequentes entre os pais que apresentam o perfil acima exposto.

Entretanto, ressaltamos que pais fisicamente ausentes no cotidiano das crianças não significa necessariamente pais displicentes. O que gera problemas na educação das crianças não é o fato dos pais trabalharem fora, mas a maneira como se comprometem com a educação de seus filhos, a forma como administram seu tempo e o tipo efetivo de educação que colocam em prática. Esses podem estar fisicamente próximos de seus filhos durante a maior parte do dia, mas podem não estar afetivamente disponíveis a eles. Não conversam intimamente, não brincam, brigam e gritam a maior parte das vezes que se dirigem à criança.
Por outro lado, existem famílias que, mesmo estando a maior parte do dia longe de seus filhos, conseguem manter um relacionamento próximo, afetuoso e se envolver na educação dos filhos.
Os pais devem desenvolver algumas habilidades para participaram mais ativamente na educação e na vida de seus filhos, como por exemplo:

  • Administrar o tempo
  • Serem afetivos
  • Monitorar a distância
  • Ser cuidadoso na escolha de com quem e onde deixar a criança na ausência
  • Dar atenção
  • Estarem acessíveis (para criança poder recorrer nos momentos em que precisar)

Para mais informações sobre o tema acessem o Clube do Bebê.